sexta-feira, 8 de abril de 2011

MEMORIAL



A matemática em minha trajetória escolar


Nesse memorial irei tratar de um assunto que tem por objetivo relembrar a Matemática em minha trajetória escolar, especificamente do professor ou (e) professora (s) mais marcantes em todo o processo de aprendizagem, desde o primeiro educador até o último. Nele irá conter tudo aquilo que eu considerei importante e significativo, os acertos, as vitórias, os avanços, as falhas, momentos difíceis, as dúvidas, etc. Nele contarei o que de fato senti, refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao longo do caminho.


Falar de um professor apenas seria algo limitado demais para mim, pois na verdade, foram 3 professores que marcaram minha vida. Mas uma marcou mais, que será então a primeira que irei citar e nesse memorial terá maior relevância.


Essa professora, conheci quando tinha por volta dos 13 ou 14 anos, no colégio Tiradentes, onde estudei desde a quanta série, onde permaneci até o terceiro ano do ensino médio.Não me lembro bem se foi minha professora de sétima ou oitava série, mas lembro bem do rosto dela e seu jeito de ser. Era educada, falava baixo e pausadamente, era o exemplo de professora, pois mesmo sendo calma, conseguia o respeito da turma e o silêncio na sala. Essa professora explicava muito bem cada matéria nova que passava, isso , acredito eu, contribuía ainda mais para meu aprendizado.


Um fato marcante que nunca me esqueci, referente à essa professora, foi um momento de prova. Como de costume, eu estava resolvendo a expressão 'matemática com muita rapidez e sempre que eu fazia isso, eu cometia erros muito pequenos, mas que em casos de ciências exatas fazem toda a diferença. Um número apenas quando esquecido, pode mudar o resultado final e era exatamente isso que ia acontecer naquele momento.


E foi aí, em um momento onde eu cometia mais um erro de atenção. Eu estava fazendo tudo certo, mas esqueci de um sinal apenas, e já ia errando toda a equação, isso não porque eu não sabia fazer mas por falta de atenção mesmo. Então, vendo isso, ela não se hesitou em me orientar e me mostrar meu erro. Ela parou atrás de mim e disse, você esqueceu desse sinal aqui, apague e comece de novo, agora com mais atenção.Eu recomecei, e realmente, o resultado foi diferente, e quando recebi a prova de volta, uma semana depois, ao ver a questão resolvida e certa, lembrei da dica, ou melhor, da ajuda da professora naquele momento. Aquilo me fez pensar muito. Na verdade, naquela época, eu me apeguei mais à aquela professora, por esse simples gesto (pois eu considero um gesto muito simples). Depois daquele dia, eu que já gostava dela, passei a gostar mais e a respeitar mais. Isso ficou marcado, por mais simples que pareça, nunca me esqueci, mas depois de tanto tempo que já se passou, hoje, nesse momento que estou vivendo de formação, achei interessante relembrar esse fato, pois tudo nessa vida que aprendemos de bom, devemos colocar em prática. E assim, esse é o bom exemplo de profissional que tenho pra mim. Uma professora que não se preocupa em avaliar para punir, ou para "pegar" os alunos, mas aquela que ajuda, mostra e avalia se aprendeu e não se a atenção falhou naquela hora, tendo em vista que o momento de avaliação é um momento de nervosismo e isso só tende a atrapalhar aquilo que de fato se pretende avaliar.


De um modo geral, essa professora que estou citando nesse memorial, era uma pessoa sobretudo, agradável. Ela se relacionava muito bem com os alunos, embora não fosse o tipo de professor "palhaço", aquele que ensina de forma engraçada, ela era mais o estilo de professora calma. Eu considero isso muito importante, a calma na hora de ensinar. A fala pausada, a paciência para tirar as dúvidas e a delicadeza ao lidar com os alunos são características que eu considero fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem.


Ao meu ver, era a professora ideal, mas caso precisasse melhorar algo, no entanto eu acrescentaria mais humor, como já disse, não que ela fosse mal humorada, mas era mais o estilo séria, embora fosse também muito doce. Os pais não faziam reclamações, seja, não era aquele estilo de professora que grita na sala de aula, na verdade, nunca vi ela gritar.


Ao longo dos anos, tive outras professoras de matemática. Cada uma com sua característica e importância, mas não foram tão marcantes assim. Mais tarde, em um cursinho de pré vestibular, tive experiências também muito boas com professores de matamática, algumas não tão boas assim. Tive um professor que era extremamente engraçado. Ele fazia piadas, músicas e rimas que contribuíam para a memorização das fórmulas matemáticas. Me lembro de uma professora, também no pré vestibular que marcou positivamente a minha vida. Ela era assim como minha professora do colégio, calma, doce e atenciosa.


Agora falando da matemática em si, na minha vida, eu posso dizer que é a minha matéria preferida, embora esteja fazendo um curso de ciências humanas, sou apaixonada por ciências exatas. Calcular para mim é como uma terapia, um passatempo, não vejo a hora passar. Tem algumas matérias que considero muito difíceis e essas não me agradam tanto assim, que são os números complexos, as probabilidades e porcentagens. Já na parte trigonométrica, tenho uma grande afeição. Adoro também funções, logarítimos, progressões aritméticas e geométricas , atividades que envolvem conjuntos e matriz.


Pode parecer estranho o fato de eu estar fazendo um curso que não envolva quase nada de matérias exatas, mas isso fica claro quando digo que gosto também de ambiente e gosto muito de crianças. Por mais que goste de cálculo, de crianças e escola eu gosto mais. Quem sabe ser uma professora de Matemática? É um caso a se pensar!




Aluna da UEMG NFVC



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